segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

AUDIÇÃO SINTONIA!!!!





Vamos bailaaaar em 2009 :)
heheheh

domingo, 30 de novembro de 2008

CARTA A UM JOVEM POETA

Paris, 17 de fevereiro de 1903

Prezadíssimo Senhor,

Sua carta alcançou-me apenas há poucos dias. Quero agradecer-lhe a grande e amável confiança. Pouco mais posso fazer. Não posso entrar em considerações acerca da feição de seus versos, pois sou alheio a toda e qualquer intenção crítica. Não há nada menos apropriado para tocar numa obra de arte do que palavras de crítica, que sempre resultam em mal-entendidos mais ou menos felizes. As coisas estão longe de ser todas tão tangíveis e dizívies quanto se nos pretenderia fazer crer; a maior parte dos acontecimentos é inexprimível e ocorre num espaço em que nenhuma palavra nunca pisou. Menos suscetíveis de expressão do que qualquer outra coisa são as obras de arte, — seres misteriosos cuja vida perdura, ao lado da nossa, efêmera.
Depois de feito este reparo, dir-lhe-ei ainda que seus versos não possuem feição própria, somente acenos discretos e velados de personalidade. É o que sinto com a maior clareza no último poema Minha alma. Aí, algo de peculiar procura expressão e forma. No belo poema A Leopardi talvez uma espécie de parentesco com esse grande solitário esteja apontando. No entanto, as poesias nada têm ainda de próprio e de independente, nem mesmo a última, nem mesmo a dirigida a Leopardi. Sua amável carta que as acompanha não deixou de me explicar certa insuficiência que senti ao ler seus versos sem que a pudesse definir explicitamente. Pergunta se os seus versos são bons. Pergunta-o a mim, depois de o ter perguntado a outras pessoas. Manda-os a periódicos, compara-os com outras poesias e inquieta-se quando suas tentativas são recusadas por um ou outro redator. Pois bem — usando da licença que me deu de aconselhá-lo — peço-lhe que deixe tudo isso. O senhor está olhando para fora, e é justamente o que menos deveria fazer neste momento. Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde. Não escreva poesias de amor. Evite de início as formas usais e demasiado comuns: são essas as mais difíceis, pois precisa-se de uma força grande e amadurecida para se produzir algo de pessoal num domínio em que sobram tradições boas, algumas brilhantes. Eis por que deve fugir dos motivos gerais para aqueles que a sua própria existência cotidiana lhe oferece; relate suas mágoas e seus desejos, seus pensamentos passageiros, sua fé em qualquer beleza — relate tudo isto com íntima e humilde sinceridade. Utilize, para se exprimir, as coisas do seu ambiente, as imagens dos seus sonhos e os objetos de sua lembrança. Se a própria existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente. Mesmo que se encontrasse numa prisão, cujas paredes impedissem todos os ruídos do mundo de chegar aos seus ouvidos, não lhe ficaria sempre sua infância, esta esplêndida e régia riqueza, esse tesouro de recordações? Volte a atenção para ela. Procure soerguer as sensações submersas deste longínquo passado: sua personalidade há de reforçar-se, sua solidão há de alargar-se e transformar-se numa habitação entre o lusco e fusco diante do qual o ruído dos outros passa longe, sem nela penetrar. Se depois desta volta para dentro, deste ensimesmar-se, brotarem versos, não mais pensará em perguntar seja a quem for se são bons. Nem tão pouco tentará interessar as revistas por esses seus trabalhos, pois há de ver neles sua querida propriedade natural, um pedaço e uma voz de sua vida. Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade. Neste caráter de origem está o seu critério, — o único existente. Também, meu prezado Senhor, não lhe posso dar outro conselho fora deste: entrar em si e examinar as profundidades de onde jorra sua vida; na fonte desta é que encontrará resposta à questão de saber se deve criar. Aceite-a tal como se lhe apresentar à primeira vista sem procurar interpretá-la. Talvez venha significar que o Senhor é chamado a ser um artista. Nesse caso aceite o destino e carregue-o com seu peso e a sua grandeza, sem nunca se preocupar com recompensa que possa vir de fora. O criador, com efeito, deve ser um mundo para si mesmo e encontrar tudo em si e nessa natureza a que se aliou.
Mas talvez se dê o caso de, após essa decida em si mesmo e em seu âmago solitário, ter o Senhor de renunciar a se tornar poeta. (Basta como já disse, sentir que se poderia viver sem escrever para não mais se ter o direito de fazê-lo). Mesmo assim, o exame de sua consciência que lhe peço não terá sido inútil. Sua vida, a partir desse momento, há de encontrar caminhos próprios. Que sejam bons, ricos e largos é o que lhe desejo, muito mais do que lhe posso exprimir.
Que mais lhe devo dizer? Parece-me que tudo foi acentuado segundo convinha. Afinal de contas, queria apenas sugerir-lhe que se deixasse chegar com discrição e gravidade ao termo de sua evolução. Nada a poderia perturbar mais do que olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa.
Foi com alegria que encontrei em sua carta o nome do professor Horacek; guardo por este amável sábio uma grande estima e uma gratidão que desafia os anos. Fale-lhe, por favor, neste meu sentimento. É bondade dele lembrar-se ainda de mim; e eu sei apreciá-la.
Restituo-lhe ao mesmo tempo os versos que me veio confiar amigavelmente. Agradeço-lhe mais uma vez a grandeza e a cordialidade de sua confiança. Procurei por meio desta resposta sincera, feita o melhor que pude, tornar-me um pouco mais digno dela do que realmente sou, em minha qualidade de estranho.
Com todo o devotamento e toda a simpatia,
Rainer Maria Rilke

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CRITICAR OU SER CRITICADO!!

Leandro Augusto Petersen Vieira

Faro, A. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, cap. 21.

Impossível não poder se encantar com as colocações que o autor faz sobre apreciações críticas da dança, no parâmetro do público e do crítico em dança. São ideais almegados por todos, em especial por nós artítas, mas o mesmo sabe que para atingir tal patamar de apreciação, não é muito fácil e nem algo rápido de se alcançar.

A relação de apreciação do público, é o mesmo que faz Lia Robatto, na qual cita que o ideal seria mediar um espetáculo acessível ao conhecimento de todas as camadas de público, sem que para isto seja nescessário baixar a qualidade e o nível de propostas, mas que façam usufruir da beleza e lhes acrescente algo a mais , para que possam siar da crítica comum do "gostei ou não gostei" e saibam analisar as obras fora do parâmetro comparativo e, respeitando principalmente estilos e gostos estéticos individuais, pois não é porque não gosto de um detreminado estilo que ierei denegrir e negá-lo perante todos e tudo. Pensem nisto!!!!!!
Como cita Faro, "as pessoas que assim agem e raciocinam estão se fechando nos próprios casulos , não se permitindo usufruir toda gama e toda riqueza de idéias e estilos que a dança apresenta"(p. 132), e infelizmente, há muitas pessoas no próprio meio artístico que assim o pensam e agem.
Faro analisa o poder e papel do crítico em dança como sendo um mediador e informante de um espetáculo para o público, passando todas as informações juntamente com sua opnião. Entretanto a realidade não condiz muito com a teoria, visto que não temos muitos críticos especializados em dança no Brasil, e os poucos que temos não suprem todas as produções do território nacional e, aqueles que o fazem mesmo sendo especialistas, cometem algumas gafes e por vezes limita-se a informar em suaa colunas ou espaços, apenas o que lhe cabem como conhecimento, como os figurinos e a produção - aspcto visual.
Todavia, o maior crítico e difusor da arte da dança, não consiste no profissional crítico, mas no próprio consumidor, que é capaz de atrair outras pessoas e olhares sobre e para um trabalho, ou não.
Espero que as tribos e todos os estilos, técnicas convivam com respeito, em paz e em perfeita harmônia em prol de uma arte maior, a própria dança.



Referências:
Robatto, L. Dança em processo. Alinguagem do indizível. Savaldor: Centro Editorial e Didático UFBA, 1994, cap. 3.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Comunicação Cinésica

O dicionário Houaiss, define cinésica como “parte da semiótica que estuda os movimentos e processos corporais que formam um código de comunicação extralingüística, entre os quais o enrubescimento facial, o menear de ombros, os movimentos de olhos etc.”. Em outras palavras, cinésica é o estudo da linguagem corporal, a comunicação não-verbal. Isso é muito importante porque 60% de toda comunicação envolve linguagem corporal. É por isso que é tão importante ouvir o que não está sendo dito.

Nosso corpo se comunica como um todo. Tudo o que fazemos e como fazemos, comunica algo para as pessoas com as quais nos relacionamos. Nossas palavras, gestos, reações, fisionomia, tom de voz, posição corporal, maneira de sentar, e, a capacidade de ouvir. Saber ouvir é uma arte própria dos sábios. Pouca gente sabe ouvir, talvez porque só consigamos falar em média 150 palavras por minutos, ao passo que enquanto ouvimos, conseguimos processar na mente até 500 palavras por minuto. Essa defasagem de tempo nos faz querer falar mais que ouvir.

A vontade de falar enquanto ouvimos é tamanha que, sorrimos, acenamos com a cabeça e gesticulamos, muitas vezes preparando o que dizer em seguida e não ouvindo com qualidade o que a outra pessoa está nos comunicando. Comumente chegamos ao cúmulo de interromper as pessoas enquanto falam. Está escrito: “Quem responde antes de ouvir comete insensatez e passa vergonha” (Pv 18.13).


Angélica Gallardo

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PESQUISA EM DANÇA...

Falar sobre pesquisa em Dança é ainda um assunto complexo dentro de nossa área. Por fatores já conhecidos como a escassez de trabalhos, a recente história de pesquisa, as inúmeras abordagens dadas a Dança em diversas áreas afins, e principalmente as questões metodológicas.
Dentro do curso de Dança da FAP(Faculdade de Artes do Paraná) o nosso TCC é ainda assunto polêmico em sala de aula. Durante todo o quarto ano passamos discutindo e tentando entender realmente os mecanismos que devemos nos utilizar para realmente transformarmos nossos trabalhos em pesquisas em Dança.
Por se tratar de uma abordagem teórico-prática durante um bom tempo nossa interrogação foi sobre o problema ou a questão de pesquisa. O processo até compreendermos que esta deveria articular e ser respondida tanto no corpo quanto no texto foi se dando gradativamente.
Depois surge a questão das escolhas o que realmente queremos colocar na cena. Desde escolhas estéticas, como técnica, coerência com figurino, espaço cênico, iluminação, até o mais fundamental que é a pesquisa respondida no corpo. O estudo dos movimentos que fogem dos aprisionamentos pré-estabelecidos e consegue enfim ao produto gerado pelo processo de pesquisa.
Conseguir abrir mão daquilo que surgiu no início da pesquisa e que já não é mais, conseguir fazer um trabalho processual, mas não esquecer que temos responsabilidade sobre aquilo que colocamos em cena, e que é aquilo realmente que o publico vê, são lições que temos aprendido.
Na ultima Mostra(setembro/2008) tivemos a oportunidade de apresentar nossos processos em um espaço que vai além da nossa sala. Por o trabalho no mundo e assumi-lo, para muitos pela primeira vez foi uma tarefa difícil, mas muito produtiva, em minha opinião. Nos debates uma das pesquisadoras convidadas, Andréia Nhur comentou a diferença entre pesquisa em Dança e estudo coreográfico ou sobre uma coreografia.
Esta foi para mim uma das mais importantes questões apontadas na mostra. Entender que ponto se situa a pesquisa é fundamental para quem se forma em uma faculdade, afinal uma das funções da mesma é a pesquisa.
Entender que pesquisar em Dança é ir além de apenas estudar sobre a coreografia que estamos desenvolvendo e criar nexos superficiais, mas sim conseguir propor no corpo uma especificidade sobre a questão que rediscuta padrões é um processo bastante complexo.
Penso que estamos na faculdade para isso, aprender a lecionar, a pesquisar, a transpor, e claro fazermos nossas escolhas, mas sem que estas nos aprisionam e nos impeçam de avançar, entendendo o devido lugar para as coisas. Afinal a carreira acadêmica de pesquisa é uma opção, que para muitos artistas não é interessante.
Para mim, particularmente me fascina, buscar novas maneiras de se produzir conhecimento num campo como nosso ainda tão pouco explorado. Pouco a pouco ir tateando e criando de maneira a unir discursos, gerando novas possibilidades. Apropriando-se de conhecimentos advindos de outras áreas, num jogo ciência e arte, teoria e prática sem antíreses, mas com conexões que me levem além.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Regras de Etiqueta

Material de Pesquisa para " A mesa está posta"

VIRTUDES DA DONA DE CASA:

* Paciência;
* Bondade;
* Esquecer de si para cuidar dos outros;
* Otimista;
* Procurar a felicidade dos que moram com ela;

ORÇAMENTO DOMESTICO

A dona de casa deve manejar o dinheiro com muita inteligência e economia.
deve dividi-lo em três partes:
* Moradia;
* Alimentação;
* Outras necessidades;

Déborah Atherino

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Faculdade de dança serve para:

Por Thaís Catharin

Analizando o texto de Christine Greiner Arte na Universidade para germinar questões e testar procedimentos , a autora traz em seu texto alguns questionamentos a respeito da Dança na Universidade. As idéias da autora são compatíveis com muitas discussões que cercam as faculdades, profissionais e estudiosos da Dança sobre o papel desta no meio acadêmico. Porém estas discussões não chegaram a uma conclusão precisa, mas já evoluiu para uma certa unanimidade sobre o pensar e analisar a Dança, colocando-a num ponto científico.
Greiner trata o ensino superior de Dança como um espaço para refletir e pesquisar a dança, e não apenas para formar bailarinos (GREINER, 2006, p. 31). Márcia Strazzacappa também aborda este pensamento afirmando que “Quem vai para a faculdade de dança quer – além de dançar, é claro- discutir, analisar pesquisar, criticar, historiar, documentar e discutir o papel da dança na sociedade” (STRAZZACAPPA, 2006, p. 13), mesmo quando esta intenção não é tão convicta ou clara para o bailarino. Strazzacappa complementa sua opinião afirmando que “precisamos desfazer a imagem de que bailarino tem ‘músculo no cérebro’. Bailarino que não sabe comentar e refletir sobre seu trabalho artístico não é um profissional que se preze” (STRAZZACAPPA, Idem). Neste sentido, o academicismo na Dança está como um ampliador de linguagens e escolhas para o bailarino, e não como uma formação ou especialização de uma ou algumas técnicas de dança, pois isto cabe às escolas técnicas e academias especializadas no ensino desta arte.
Neste contexto, concordo com Greiner quando esta defende a teoria dentro do estudo prático (GREINER, 2006, p. 32). Creio que a teoria nasce do processo de algo que instiga o pesquisador, uma necessidade de aprofundamento em algo que se deseja evoluir, descobrir com conhecimento prático e teórico. Teorizar a dança ou o pensamento é cientificar, colocar a mesma como pesquisa, além de uma complexidade e inteligência que aparecem no estudo prático, na evolução deste. Conseqüentemente a comunicação ocorrente deste trabalho artístico será mais profunda, talvez mais instigante e madura. Pode ser que este pensamento evolua o “assistir, pensar e dançar” a dança, como afirma Greiner: “As teorias seriam uma espécie de generalização especulativa nascidas das particularidades de um fenômeno para qual elas foram geradas. Não têm em vista explicá-lo, mas transcriá-lo” (GREINER, 2006, p.33).
Para que ocorra uma atitude de buscar a faculdade como lugar de reflexão e pesquisa, é necessário um amadurecimento do bailarino. Este amadurecimento vem com um determinado tempo de experiência prática e conceitual de Dança anterior e durante o curso superior. Segundo Strazzacappa, o bailarino se destaca de outros profissionais no sentido de que já deve ter uma formação em dança antes de ingressar na faculdade, “daí o papel das academias e cursos livres de dança. As faculdades de dança precisam da academia tanto quanto as academias precisam das faculdades” (STRAZZACAPPA, 2006, p. 13).
Finalmente, acredito que o papel do ensino superior não é apenas de formar bailarinos e professores de dança, mas também não se resume em teorias, conceitos e técnicas variadas. A Universidade na Dança vem como um meio de interação entre linguagens e até mesmo entre técnicas e experiências. O acadêmico de Dança precisa de um lugar de experimentação, análise e crítica, porém com foco e suporte para concretizar suas idéias. Como alega Strazzacappa, “Há uma grande diferença entre diplomar estes novos profissionais e eles se tornarem ‘cientistas’ e ‘artistas’ de fato” (STRAZZACAPPA, 2006, p. 37), vai de cada um, de suas vivências e crenças buscar um caminho dentro da universidade.




Referencias Bibliográficas

-GREINER, Christine. Arte na Universidade para germinar questões e testar procedimentos. IN: XAVIER, Jussara; MEYER, Sandra & TORRES, Vera (orgs.). Tubo de ensaio: experiências em dança e arte contemporânea. Florianópolis-SC: Ed. do Autor, 2006.

- STRAZZACAPPA, Márcia. A Dança e a formação do artista. IN: STRAZZACAPPA, Márcia e MORANDI, Carla. Entre a arte e a docência: a formação do artista da dança. Campinas-SP: Papirus, 2006.